II Seminário de Aprendizagem

Ocorreu nos dia 29, 30 e 31 de outubro de 2008 em Viamão, na Casa Nossa Senhora Divina Providência.
Não contamos com as presenças de Michele, Lizeli e Ana neste encontro.
Dia 30 foi o aniver da Claudia Rodrigues!!


Finalizamos o encontro as 15h em função de Jussara da viagem da Jussara - o grupo solicitou que a mesma nao perdesse momentos do encontro.

Mais detalhes na Memória do Encontro, em breve!!

Combinamos a troca da data do encontro municipal de dezembro, em função de Ir. Sonia e Claudia nao poderem. Sugerido a data do 08/12 em POA, o que ainda deve ser aceito pelos concertista que nao estavam presentes.

Memória do Encontro

FACILITADORES: Lise Mari Ortiz e Alexandre Randi

OBSERVADOR do I HSBC Solidariedade – Odilon

O fresco alvorecer do dia 29 de outubro/2008, depois do saudável café das sorridentes irmãs religiosas, associado ao violão do Alexandre, sacudiu os resquícios de sono. O ritmo das Cirandas foi alimentando as endorfinas evidentes desse grupo de gestores de projetos sociais. À aeróbica mental, produzida pelas letras das músicas, agregamos a dos passos maneiros das cirandas, imitando as ondas do mar. E foi no embalo das letras, que nossas criatividades e memórias foram ganhando formas nos dias seguintes:

Mandei fazer uma casa de farinha,
Bem maneirinha
Que o vento possa levar !
Ó passa sol, passa chuva, passa vento,
Só não passa o movimento
da cirandeira a rodar.
Achei bom, bonito,
O meu amor brincar,
Ciranda maneira,
Vem cá cirandeira
Vem cá balançar.

DESAFIO I

Nossa reflexão individual iniciou a partir das seguintes questões:
A que distancia cada um se encontra da rede?
Nesse momento, Alexandre colocou no centro da sala um objeto como símbolo da Rede e deveríamos nos aproximar dele indicando a proximidade vivida em relação à Rede.
Depois de dispostos no espaço, próximos ou distantes do centro, de acordo com nossos entendimentos, tivemos a oportunidade de esclarecer nossos sentimentos.
A socialização das opiniões mexeu bastante conosco. A seguir, resumidamente, apresentarei o que cada um apresentou.

Antecipando....o impacto veio do comentário do Odilon...

Ele não viu, através dos e-mails trocados, troca de dúvidas, troca de perguntas, de experiências bem sucedidas, socialização de problemas, apesar de termos um universo de semelhanças e de diferenças para socializar, questionar.....

O que tem me mobilizado no trabalho social ?
Que perguntas quero ver respondidas nesse encontro?

Armgard
1. Nem tão próxima, nem tão distante. Vejo muita afetividade entre os membros da RCS, mas não me contento com o “confete”, quero sair diferente desse processo de fazer parte de uma rede.
2.Atingir os objetivos, envolvendo cada vez mais os beneficiados e ver a realidade sendo transformada.
3.Quanto de paciência preciso ter para envolver os beneficiados ? Que estratégias usar?

Jussara
1.
2. De que forma dar conta do recado ( atende muitas coisas ao mesmo tempo e quer fazer bem feito tudo que assume) ?
3.

Sonia
1.
2. Muitas demandas e não conseguindo criar a Rede como um todo.
3.o que fazer para encontrar um ponto de equilíbrio, sem deixar nada a descoberto ?

Claudia
Mto. Perto da rede....
Chegando na realidade, esbarra nos obstáculos culturais de algumas pessoas...
Sentimento em vez de pergunta: algo que me acalme !

Arildo
Mto. Perto da Rede, já avisei que veio o dinheiro e tem que realizar...
Sempre visualizando a sustentabilidade, a continuidade e autonomia dos beneficiados.
Como posso contribuir para produzir a sustentabilidade da Instituição e da Rede ? Como manter a tranqüilidade, no futuro, que o HSBC nos deu...

Delci
1.
2. Realização das metas.
3. O que posso fazer e como para multiplicar as ações sociais que estão em prática, na minha cidade ?

João
1....
2. Vivo um momento lindo!
Secretaria de Educação nos acolheu para levar o projeto às escolas.
Estamos oferecendo 7 oficinas ás mães. ....
3.Como fortalecer a Rede para ser instrumento para nosso fortalecimento. Propõe alternativa para pensar: não ficar só estudando Economia Solidária como teoria mas criar mecanismo que nos uma, nos mantenha conectado. Se apropriar do projeto...criar ações que fiquem nos aproximando ?

Lise
1.
2. Todos vs com suas histórias dos projetos..
3. Como o projeto vai ser executado ? como o grupo vai se organizar para isso?

Odilon
Sou observador mas parte da rede !
A troca de e-mail....não tem trazido a troca de idéias ...
(vide acima a opinião dele enquadrada...)

Alexandre
Acompanha muitos projetos diferentes, com apoio de instituições diferentes, embora as diferenças e semelhanças, há padrões semelhantes....

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DESAFIO II
Trabalho individual:

Descrever situação real vivida nos últimos tempos que ilustre a pergunta que cada um desenvolveu. Trata-se de um exercício para “criar músculos” no sentido de aprender a “fotografar” (expressão de minha autoria...) a situação que nos leva a fazer a pergunta. Trata-se de descrever sem julgamentos, ou opiniões na base do “eu acho” , interessa mostrar o contexto concreto que gera a pergunta.

DESAFIO III
Trabalho grupal:

Articular a AJUDA aos colegas:
a) Cada um relata ao pequeno grupo a situação vivida.
b) O grupo ajuda o colega a olhar a situação, questionando-o, e a lapidar e conferir se a pergunta feita é adequada.
A técnica chama-se “espelhamento”, ou seja : “ o que eu ouvi vc dizer foi” . Isso evita dar opiniões e aprende-se a ESCUTAR .
Trata-se de analisar a situação para ver se não há outra pergunta a ser feita.

Técnica de formação de grupos:
Duas pessoas são escolhidas ( os dois homens do grupão) e cada uma delas escolhe uma dentre o grupo. As duas escolhidas escolhem o próximo integrante e assim sucessivamente.
GRUPOS:
a) Arildo escolheu Sonia q escolheu Claudia, q escolheu Delci que escolheu Alexandre.
b) João escolheu Gardi q escolheu Jussara, Lise e Odilon.

PRODUTO FINAL
- Qual a pergunta central de cada um e quais as subjacentes?

DESAFIO IV
Trabalho no grupão

Questão: A pergunta mudou? Sentiram-se ajudados?
Gardi – Ampliou a pergunta.
Arildo – Queria ter recebido a solução.
Sonia – Foi exercício de se colocar no lugar do outro e sugerir solução. Foi exigente...
Alexandre – Que tipo de exigência?
Sonia- Não interpretar, ouvir. As vezes escutamos mas colocamos sentimentos, interpretamos, atrapalha.
João- Com a conversa clareamos a pergunta, permite compreender melhor.
Alex – o que ajudou?
João – A conversa, ao explicar o contexto.
Alex – O que de fato ajudou?
Gardi – João sistematizou.
Delci – Desenvolve a análise e vemos o problema sob outros ângulos.
Jussara- os desafios do gestor – dá vontade de sair, largar...
Gardi- Desafios do gestor – agir como polvo, ter o projeto como um caleidoscópio.
Alex – Rizomático.. trazido pela Gardi. Ex: o gengibre, não tem começo nem fim... cada ação gera outras ações que ganham vida própria.
O angustiante é do projeto ou é da vida?
O outro nome disso é “viver” entendendo assim, a angústia diminui ! A complexidade está na vida da gente, é da vida!

ALMOÇO.......

De TARDE DE TARDE, DE TARDE TARDE, ARDE A TARDE DE TARDE...

JOGO
Quem joga, aprende a vida de viver...
( isso não foi dito no curso, to inventando agora, rsrsr)

DESAFIO: Cada um escolhe duas pessoas mas ninguém fica sabendo sobre suas escolhas. Deve se colocar no espaço de forma a ficar eqüidistante de cada uma delas.

RESULTADO: Cada vez que uma das pessoas se movimentava, cada um precisou movimentar-se para manter-se eqüidistante dos seus escolhidos. Mudanças de posição várias vezes exige adequações, não se tem controle da situação. Cada vez que escolho meu lugar, os outros têm que se adequar. Escolhas e ações geram conseqüências nos outros. Cd passo significa mudanças nos outros e vice-versa. Desacomoda a rede, faz com que outros trabalhem. O poder está em todos. O objetivo era estar eqüidistante e não mover os demais mas vc depende dos outros. Qualquer pequeno ato vai mexer com o outro. Não é possível viver em Rede só com o nosso grupo, as instituições trazem conseqüências para o grupo e vice-versa.

CONTINUIDADE DO EXERCÍCIO DE AJUDA

Alexandre esclarece “ o que ouvi do João?” ele sistematizou mas sistematizar não é o fato, é uma criação de algo que não existe concretamente. Tem que trazer o FATO concreto para poder analisar a questão.
Arildo falou que é preciso criar sustentabilidade. Qual o caso? Quando ele parou de fornecer a farinha, o que aconteceu?
Para desenvolver a ajuda é preciso saber o que é e não o que deveria ser. Por isso, para sustentar a pergunta é preciso ver ao redor, ver o que ela me diz. Nossa dificuldade é se demorar na pergunta e ver outros lados. Por isso, corremos o risco e a tendência de encontrar soluções simples. Quanto mais se apropria do problema mais elementos para solucionar. Se vc se abrir e olhar para os elementos, a situação te dá a resposta, É preciso dar abertura para isso.

Arildo: Esse grupo se entende pq tem diversidade mas aprende com ele, num ponto em comum – no tipo de clientela e na generosidade. Uma das qualidades p/ o trabalho com questões sociais é a generosidade mas sob diferentes óticas.

Alexandre pergunta o que é generosidade a cada um:
Sonia – Missão
João..........
Jussara..........
Delci............
Claudia..............
Armgard – cidadania ativa

Alexandre comenta: Nenhuma das concepções é melhor do que outra, são diferentes e legitimas todas elas.
Alexandre questiona:
- Onde que a gente não se entende ?

RESPOSTAS
Sonia- Estamos mto voltados para nosso específico. Ela já pediu ajuda a alguns de nós e não houve sintonia, não recebeu o precisava....
Armgard- Não se entende nos conceitos, pq falta reflexão...não nos escutamos...isso não gera confiança... Ex: João falou do trabalho dificil com adolescentes várias vezes e não sintonizamos com ele apesar de todos termos em nossos projetos o público adolescente...Não nos entendemos pq não nos escutamos; achamos que nos conhecemos e não é verdade... nos jogamos confete...
João – Estamos perdendo oportunidades para trocas. Não estamos nos ouvindo.
Ju- Nossas histórias anteriores são maiores....
Arildo – Somos fazedores e não refletimos...
Claudia- O grupo fala do projeto e está com medo de executá-lo. Ele não vai ser difícil de se realizar...

QUESTÃO
Nesse 1º. Ano , o que levei dos outros projetos para meu projeto ?
Indicar 3 coisas.

Claudia- Depois do evento em Bento, ao ver o envolvimento cultural dos jovens organizei oficinas de dança Afro. Conquistou sucessos.....
Delci – Difícil dizer pq pegou o projeto andando...
Ju- Levará o curso da Lizeli, levou oficina de sabão do projeto do João
Arildo – tdos os projetos influenciaram... oficina de sabão. ...
Está fazendo reciclagem de fibras e papéis...
Armgard – Do projeto da Claudia, em lugar de promover apenas a Associação dos artesãos indígenas, envolve-los na Economia Solidária; do João, estimular o empreendedorismo dos adolescentes e as articulações com a comunidade; da Jussara, a pesquisa.
Sonia –
João –

QUESTÃO
Qual é a minha real e principal preocupação com a RCS ?
O que me mobiliza ?
Onde estou depositando minhas energias?

Responder após o intervalo.....

JOGO – O PENTÁGONO
Comentário do Alexandre – esse jogo é revelador !!!
Regras
a) cada um pega 3 peças
b) o jogo termina qdo cd um tiver uma figura pronta na sua frente.
c) Não é permitido fazer nenhum sinal com mãos, olhares, etc.
d) Não pode pedir peças
e) 3 pessoas serão observadores dos jogadores e não podem interferir, anotar o que acontece.

AVALIAÇÃO DE NOSSO COMPORTAMENTO DURANTE O JOGO
Cada um de nós expôs como viu o movimento de cada e de todo o grupo. Concluímos que tivemos ora atitudes generosas, ora egoístas. Os observadores também nos mostraram como nos movimentamos em relação a uns e outros.

Algumas conclusões:
- A tendência é resolver primeiro seus próprios problemas;
- Demoramos para ser generosos;
- Consegue-se ver melhor o que falta para o outro do que para a gente;
- Quando Jussara entregou seu jogo para um colega “pensaram” que ela tinha desistido do jogo. Conclusão: tendência para interpretar o que outro faz...)

Os observadores mencionam o que aconteceu relacionando com fenômenos sociais:
- ao invés de agir fica-se esperando que o outro nos observe e se dê conta do que precisamos;
- nem sempre o que está claro para um está para outro;
- à vezes nos fixamos numa solução e quando outra se insinua, n os a perdemos pela falta de flexibilidade;
- às vezes achamos que algo está resolvido e não checamos a compreensão disso pelos outros;
- ao nos fixarmos nas percepções podemos criar monstros em nossas cabeças e agir segundo elas e isso pode nos consumir;
- importante ter cuidado com as interpretações ... importante questioná-las e não nos satisfazermos com elas.
- ter um cuidado permanente para trazer os fatos e não ficar nas sistematizações pq elas não deixam clara a situação que nos fez tecer uma generalidade.
- descrever um fato permite várias interpretações;


DESAFIOS
Alexandre nos oferece novas perguntas para refletir:
- Qual minha preocupação hoje, onde estou apostando na RCS ?
- No que a gente se entende?
- No que a gente não se entende?
Armgard interrogou Alexandre se ele quis colocar água na fervura com a pergunta “ o que cada um de vocês aproveitou dos outros projetos em seu projeto?” após termos dito que não nos entendíamos .
Armgard argumentou que mesmo após termos dito o que havíamos aproveitado, foi uma apropriação individualista pq se não fosse a pergunta do Alexandre nossos colegas não saberiam o que aproveitamos de seus projetos.
Alexandre nos alerta sobre a necessidade do despojamento, ou seja, trazer o fato concreto e a partir dele ver o que o fato os diz. Além disso, antes de julgar, perceber, interpretar, “escutar”.




QUINTA-FEIRA – MANHÃ

Inicio com as CIRANDAS.

Debate sobre o encontro de dezembro. Porposta: dia 8/12 , 9 hs, na Federação das APAES em POA. End: Galeria do Rosário, 5º. Andar, no. 501.

DESAFIO : DESNUDAR-SE
Exercitar a descrição de fatos concretos e a observação – como cada um ouve, recebe e como pode mudar, olhando para os projetos ?

Alexandre lê texto do livro “Histórias do Bom Deus” – em resumo a história lida reflete a necessidade de Deus tornar o homem muito pobre para que não se cubra tanto de roupas, roupagens que ele não possa ser visto. Só o “desnudamento” nos dá a dimensão do que somos...
Lembra-se da música de Gilberto Gil Se eu quiser falar com Deus... é preciso se despojar.
A pergunta que podemos nos fazer é se estamos ajudando o outro a se “desenvolver”, a se desnudar , despojar ou estamos vestindo as pessoas ? Então vejamos a múmia toda envolvida, para ser conhecida é preciso desencapar, desenvolver. Às vezes estamos tão envolvidos que não percebemos que há necessidade de despir-se para nos descobrirmos.

QUESTÕES:
Qual era o propósito inicial do projeto ?
O que aconteceu até aqui?
Como se caracteriza o momento atual do projeto? O que e como está sendo realizado?

Comentários :
A modernidade vendeu a idéia de que desenvolvimento é progresso, é futuro. No entanto, o futuro não existe e sim presente a ser desenvolvido aqui e agora. Grande parte dos problemas somos nós que criamos !
João complementou que grande parte da criminalidade é resultado das demandas que a sociedade cria e o jovem cria estratégias para sentir-se incluído. João compara sua juventude com o que ele é agora e conclui que grande parte do tempo é consumido pelo apelo para ter...
Alexandre comenta sobre palavras de José Saramago quando aponta que há uma profusão de informações das quais não damos conta, por exemplo, TV a caba oferece 130 canais; o Ipod tem capacidade para 4.000 músicas mas não temos tempo para ouvir tudo isso....
Sobre o exercício que o grupo fará lembra que “ teoria acontece na prática e a prática é a teoria.” O exercício é para criar “musculatura”, ou seja, aprender a ouvir sem julgar, sem interpretar.

DESENVOLVIMENTO DAS QUESTÕES:
1º. Trabalho individual
a) salientar os movimentos importantes,
b) o que se manteve e
c) o que mudou. ( não explicar, nem justificar)
d) Sobre o que é e como está sendo realizado ( prestar atenção nos propósitos, pessoas/relação/procedimentos/processos e recursos)

2º. Socialização
Técnica do GV ( grupo que expõe sua análise) e GO ( grupo que observa)
Tarefas do GO – observar segundo o roteiro abaixo:
a) Que movimentos percebo?
b) O que se manteve ?
c) O que mudou? ( que fenômenos se manifestaram? )
d) Que imagem este projeto reflete ?
e) Que pergunta emerge?

Reflexão final: O que se aprendeu de tudo e de todos?
Desenvolvimento:
- Depois que cada um fez sua análise, forma-se o grupo de observação e o de verbalização e depois trocam-se os papéis. Os componentes do grupo de verbalização não podem contribuir com seu próprio grupo, mas pode enviar sugestões por escrito e se for necessário pode fazer perguntas de esclarecimento.
Alexandre alertou para que o grupo prestasse atenção à qualidade das perguntas a fim de que elas realmente ajudem os colegas em seus projetos.

Depois da 1ª. rodada, Alexandre chamou atenção sobre a qualidade das perguntas no sentido de que algumas carregam certa pressão. A arte da pergunta é evitar a pressão sobre o outro. Por exemplo, a pergunta iniciada por “ Até que ponto....” carrega pressão.
A seguir exponho o conjunto de questões que surgiram:
Para Sonia – o que se aprende no Guaíba, permite ir para o mar? O que rende é só complemento para o orçamento familiar ?
P/ Arildo – Há constituição de liderança? Como as pessoas estão sendo organizadas para dar continuidade ao projeto?
P/ Claudia – Existe disponibilidade , generosidade do Banco Esperança para fornecer formação para quem não pode pagar ? de partilhar a tecnologia com outras instituições? Como a RCS pode nos impregnar dessa tecnologia?
Já pensaram em partilhar com organizações mais modestas? Expandir?
P/ João – O público alvo do projeto é mesmo jovens ? A estratégia usada pela Cidadão com o público jovem é a adequada? Qual o pré-requisito para escolha dos jovens?
Realmente tem foco e público definido?
Toda a flexibilidade do João ajuda o jovem?
Qual o público que atende? Qual a maior necessidade hoje: fazer coisas ou o público receber coisas?
P/ Armgard – O objetivo do projeto é o do grupo que apenas quer renda?
P/ Delci – Qual o movimento interno para que haja apropriação do projeto internamente e com reflexos para fora?

CONCLUSÃO

O QUE SE APRENDEU?
- Foi o melhor momento da rede pq a reflexão com os colegas trouxe auto-conhecimento. As experiências vão realimentar os projetos. As conversas mexeram em feridas que não temos coragem de mexer.
- Foi difícil dizer ao colega sobre o projeto, tirando os adornos mas deu para conhecer realmente os projetos.
- Para além das idiossincrasias de cada projeto, há conceitos que nos movem e q são comuns. Como gestores somos todos equilibristas.
- Que o projeto sofre o mesmo processo da batata, do rizoma – ele não está mais aqui, ganha pernas, corpo... não tem fim, nem começo, vem de outra história. O começo é abstrato, não tem marco zero, tem histórias anteriores...
- Nos deixar olhar, nos despir facilita a ajuda.
- Não consigo olhar a pele se há um casaco que a cobre – é o fenômeno da confiança... só pode ser ajudado se permitirmos e para isso é preciso o desnudamento.

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TAREFA
A partir do texto sobre gestão considerando o trevo, olhar o projeto e saber como está o equilíbrio quanto a
Sociedade
Serviços
Recursos
Pessoas

Lembrar que o trevo é um caminho que não pára por isso a necessidade relacionar os eixos entre si: serviço e demanda da sociedade dão direção para a ação. O serviço é a resposta à sociedade e pergunta-se se ele tem qualidade. Ao perguntar qual a capacidade para atender isso chegamos nas pessoas e nos recursos: as pessoas estão preparadas? O que a motivação garante? Outra relação a ser cuidada é entre os serviços e as pessoas perguntando qual a qualidade do trabalho?
Serviço e recurso – qual a viabilidade da ação ?
Recurso e Sociedade – qual a legitimidade do trabalho?
No centro do trevo está o espaço para os dirigentes – garante a governança?
A sustentabilidade está apenas no recurso ou no equilíbrio do trevo?
O projeto no trevo está bem direcionado ? Como isso vai progredir ?
As pessoas que tenho no projeto estão de acordo com o que preciso?

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SEXTA – 31/10/08

Cantar passando pelas músicas.

DESAFIO I
Exercício de escuta em trios.
Esse foi um exercício desestruturador porque uma dupla deveria conversar ao mesmo tempo sobre um tema pré-definido, sem parar, sem interagir. Enquanto isso, um colega observava.
A análise do exercício demonstrou o grande mal-estar por não poder interagir, por monologar. Mais fácil é poder dialogar.

DESAFIO II
Exercicio de diálogo em trios.
Checar a qualidade da escuta: escolhe um tema, 1 colega fala, outro escuta, repete o que ouviu tal e qual e só então responde. O observador ajuda a não sair do exercício e chama a atenção.
A análise revelou que ao ouvir para repetir não há tempo para formular a resposta enquanto ouve. Quando prestamos atenção formulando a resposta ouvimos o que queremos , interpretamos e não há propriamente diálogo. Diálogo é prestar atenção no outro. Há que desenvolver a habilidade social de escutar para daí acrescentar e tem presente “ como vou organizar minha fala para que o outro entenda?”

DESAFIO III
EXAME DE SEU PROJETO, Com foco na SUSTENTABILIDADE e a partir do TREVO :
Olhar o projeto no TREVO – para dentro do projeto, e extrair
UM VALOR
UMA FRAGILIDADE
PARA FORA DO PROJETO
NO CONTORNO É A RCS
CONEXÕES COM OUTROS PROJETOS – olhar nos outros o valor que ajuda minha fragilidade.
A culminância dessa atividade foi bastante rica e gerou atividades para todos reiterados pela LISE.

AVISO AOS NAVEGANTES !
HOUVE UMA RÁPIDA REUNIÃO SOBRE AS PRÓXIMAS ATIVIDADES DA RCS. ENVIAREI À PARTE E OS DEMAIS PODEM COMPLEMENTAR.

Abraços da Armgard.

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